quarta-feira, 27 de junho de 2007

Imundas
sujas almas nas ruas...
imundo ar...
não dá no jornal, mas isso tudo te faz
Confinar nas grades do teu próprio lar.
preso comum nesse fatal ritmo que não pára.
Ela olha, a rua
a rua desfila, nua
jogo puramente real
ela se inspira apenas até onde alcança
realidade mais líquida
escapa...
o que se alcança escapou
sempre...
o vazio se não alcançar
o de tentar é um, atentar é outro
são outros, não alcançam
não são extraídos.
ninguém quer quem não alcança.
ninguém tira de quem não quer
quem não alcança não balança
quem não alcança não sofre ameaça

prazer nos sonhos da viola...

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