quinta-feira, 28 de junho de 2007

bicho

Quero ver no homem a aparência sem fronteiras.

A dissolução de rígidas relações entre

Imagem e ser.

O lagarto que vive entre pedras acorda e dorme enxergando aquela mesma cena cinza e cristalizada. Seca..., que absorve esse ar.

Assim deve acontecer com o homem. Reflexão no corpo.

Marcas de suas perspectivas internas. Seus sonhos e sentimentos alcançando curta, porém longínqua camada exterior da pele.

Quebrar as barreiras do racionalismo que domina todas nossas forças e bloqueia nossas saídas..., opressores tentáculos do bicho que só engorda...

O homem filho do nosso tempo e espaço deverá ser total. Natureza, pó, urbano, cigano.

Bicho, queda de sonhos, programado, caminhos...

2003

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