Quero ver no homem a aparência sem fronteiras.
A dissolução de rígidas relações entre
Imagem e ser.
O lagarto que vive entre pedras acorda e dorme enxergando aquela mesma cena cinza e cristalizada. Seca..., que absorve esse ar.
Assim deve acontecer com o homem. Reflexão no corpo.
Marcas de suas perspectivas internas. Seus sonhos e sentimentos alcançando curta, porém longínqua camada exterior da pele.
Quebrar as barreiras do racionalismo que domina todas nossas forças e bloqueia nossas saídas..., opressores tentáculos do bicho que só engorda...
O homem filho do nosso tempo e espaço deverá ser total. Natureza, pó, urbano, cigano.
Bicho, queda de sonhos, programado, caminhos...
2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário